O aborto, nada mais é do que interrupção de uma gravidez, ele acontece involuntariamente ou pode ser provocado, e é o provocado que vem sido discutido a tanto tempo, em tantos lugares, de tantos jeitos e com tantos motivos. Interrompendo uma gravidez, obviamente, interrompemos a vida da criança também, e isso que causa complicação quando pensamos: “como uma mãe seria capaz de interromper uma gravidez e simplesmente se livrar de um filho?
É claro que os motivos de cada aborto variam, mas todos sabemos onde a maior parte dessas crianças indesejadas vão parar: nas sarjetas, como criminosos, sujos, viciados... Às vezes, têm o mesmo destino dos pais, que irresponsavelmente engravidam a mãe e simplesmente fogem. Também temos que considerar que do outro lado faltou responsabilidade, não? Se o “casal” que sabe que não tem condições para formar uma família decentemente, o mínimo que deve fazer é se proteger decentemente! As conseqüências sempre estiveram na nossa frente: Lee H. Oswald, que matou John Kennedy em 1963 foi um bebê indesejado, assim como Adolf Hitler e Charles Manson. Agora, se a questão é estupro, o homem é um covarde e não tem o que se faça.
Existe uma grande mobilização contra-aborto, imagino que até maior do que as a favor dele. Referendos já foram feitos, mas no Brasil, que é um país católico, duvido bastante que as mulheres conquistem isso que eu chamo de direito, porque violento ou não, desumano ou não, é direito de liberdade, de ter uma opção para continuar a vida, para estudar, para se organizar não importa o motivo. Acho que, sim é um processo bastante violento, nem gosto de pensar nisso, tenho pena, porque por mais que o bebê nem tenha sexo definido ainda, é a desvalorização da mulher... Óbvio que penso assim porque eu tecnicamente teria condições financeiras para ter um filho. Estou na escola, moro com meus pais, sou comple-tamente dependente e se engravidasse agora, não teria coragem de abortar, iria manter o filho, pararia com os estudos, continuaria depois, mas de novo: eu tenho a oportunidade, provavelmente seria bem diferente se eu não tivesse uma boa estrutura familiar, se não fosse alfabetizada e se não tivesse a consciência e informação que eu tenho, que é suficiente para não fazer bobagem.
É preciso de informar cada vez mais porque o assunto está muito presente e é realmente necessário se posicionar.
ANA GIRARDELLO SIROTSKY
ana_polenta@hotmail.com
Comente essa coluna aqui. ;)
É claro que os motivos de cada aborto variam, mas todos sabemos onde a maior parte dessas crianças indesejadas vão parar: nas sarjetas, como criminosos, sujos, viciados... Às vezes, têm o mesmo destino dos pais, que irresponsavelmente engravidam a mãe e simplesmente fogem. Também temos que considerar que do outro lado faltou responsabilidade, não? Se o “casal” que sabe que não tem condições para formar uma família decentemente, o mínimo que deve fazer é se proteger decentemente! As conseqüências sempre estiveram na nossa frente: Lee H. Oswald, que matou John Kennedy em 1963 foi um bebê indesejado, assim como Adolf Hitler e Charles Manson. Agora, se a questão é estupro, o homem é um covarde e não tem o que se faça.
Existe uma grande mobilização contra-aborto, imagino que até maior do que as a favor dele. Referendos já foram feitos, mas no Brasil, que é um país católico, duvido bastante que as mulheres conquistem isso que eu chamo de direito, porque violento ou não, desumano ou não, é direito de liberdade, de ter uma opção para continuar a vida, para estudar, para se organizar não importa o motivo. Acho que, sim é um processo bastante violento, nem gosto de pensar nisso, tenho pena, porque por mais que o bebê nem tenha sexo definido ainda, é a desvalorização da mulher... Óbvio que penso assim porque eu tecnicamente teria condições financeiras para ter um filho. Estou na escola, moro com meus pais, sou comple-tamente dependente e se engravidasse agora, não teria coragem de abortar, iria manter o filho, pararia com os estudos, continuaria depois, mas de novo: eu tenho a oportunidade, provavelmente seria bem diferente se eu não tivesse uma boa estrutura familiar, se não fosse alfabetizada e se não tivesse a consciência e informação que eu tenho, que é suficiente para não fazer bobagem.
É preciso de informar cada vez mais porque o assunto está muito presente e é realmente necessário se posicionar.
ANA GIRARDELLO SIROTSKY
ana_polenta@hotmail.com
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Um comentário:
Nhé, é evidente que o aborto é não só viável e prudente como NECESSÁRIO nos dias de hoje. A gente tem dois bilhões e lá vai pedrada de gente vivendo na terra hoje em dia e devia tar óvio pra todo mundo que nós não conseguimos manter isso.
Problemas recorentes como aquecimento global, fome no mundo e desigualdade social se devem totalmente ao desequilíbrio de natalidade, e tanto é assim que as próprias classes são conseqüências do acúmulo bizonho de humanos na terra.
Acontece que o aborto provoca discussões complicadas e implica em conflitos políticos, ideológicos e religiosos, só pelo fato de "interromper" uma vida, e isso dificulta a situação. Nada contra, obviamente; aliás, muito antes pelo contrário: tanto eu acho relevante que hajam posicionamentos sobre o assunto que proponho desde já que nós eliminemos essa etapa, promovendo a adoção e o celibato. Óbvio que parece até totalitário demais, mas ideais não são tão necessários num momento como esse.
Tudo bem, eu sempre me fodo quando comento a castidade em discussões, debates e afins, mas pro inferno. Quando eu impor a minha hierarquia política ninguém mais vai transar. HAHAHA.
Eca, escrevi um texto enorme. Tá, tchau.
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