Foi o dia em que o impossível se tornou o inimaginável. 11 de setembro de 2001, a manhã ensolarada em que o céu sob Manhattan mudou de cor. A manhã em que furaram o Pentágono, o dia em que o sistema de segurança de um país inteiro foi pelos ares. Quase 3000 pessoas morreram neste dia, um dia que ficaria para a história por ser o atentado mais sangrento já visto em solo americano.
Os ecos deste dia tem irradiado em milhares de direções, mudando completamente a noção que as pessoas têm sobre segurança. “Toda ação tem uma reação”, é verdade. Para este atentado os EUA tiveram uma solução simples: contra-atacar. Invadir o Iraque a procura dos grandes líderes da Al-Qaeda.
O que os americanos tentam esconder todo o dia é que apesar de todas as mortes de civis inocentes no Afeganistão, os principais lideres da facção culpada não foram encontrados. E o único culpado legalmente pelos ataques de 11/9 não foi condenado á morte. Aliás, o julgamento de Zacarias Moussaoui foi um fenômeno interessante. Até os grandes defensores dos direitos humanos americanos queriam a injeção letal decretada ao marroquino... O que não aconteceu.
Nem os melhores agentes da maior agência de segurança americana com recursos quase ilimitados conseguiu convencer os 12 membros do júri de que o réu era culpado, algo declarado por muitos como inaceitável e talvez um dos maiores fracassos do governo Bush (e olha que foram muitos!).
Enfim, uma grande pizza. Talvez uma das maiores na justiça americana. Terminarei aqui com as palavras que, anos depois, ainda soam nos ouvidos de muitos que presen-ciaram o acontecimento. Moussaoui, após ser condenado a prisão perpétua e escapar da pena de morte declarou batendo palmas: “America, you lost. I won”.
ALEXANDRE FLECK BRANDÃO
brandao.br@gmail.com
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Os ecos deste dia tem irradiado em milhares de direções, mudando completamente a noção que as pessoas têm sobre segurança. “Toda ação tem uma reação”, é verdade. Para este atentado os EUA tiveram uma solução simples: contra-atacar. Invadir o Iraque a procura dos grandes líderes da Al-Qaeda.
O que os americanos tentam esconder todo o dia é que apesar de todas as mortes de civis inocentes no Afeganistão, os principais lideres da facção culpada não foram encontrados. E o único culpado legalmente pelos ataques de 11/9 não foi condenado á morte. Aliás, o julgamento de Zacarias Moussaoui foi um fenômeno interessante. Até os grandes defensores dos direitos humanos americanos queriam a injeção letal decretada ao marroquino... O que não aconteceu.
Nem os melhores agentes da maior agência de segurança americana com recursos quase ilimitados conseguiu convencer os 12 membros do júri de que o réu era culpado, algo declarado por muitos como inaceitável e talvez um dos maiores fracassos do governo Bush (e olha que foram muitos!).
Enfim, uma grande pizza. Talvez uma das maiores na justiça americana. Terminarei aqui com as palavras que, anos depois, ainda soam nos ouvidos de muitos que presen-ciaram o acontecimento. Moussaoui, após ser condenado a prisão perpétua e escapar da pena de morte declarou batendo palmas: “America, you lost. I won”.
ALEXANDRE FLECK BRANDÃO
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