...me perdoe, por favor”. Estamos hoje em um país que cada vez mais vive um grave problema. Podemos considerar nossa situação mais difícil ainda do que a anos atrás. A ditadura é classificada por muitos - principalmente pela a imprensa e pelas as pessoas ligadas às áreas culturais de expressão (principalmente a música) - como uma idade das trevas. Uma época em que as pessoas não podiam se expressar e se o fizessem corriam risco de morte.
E hoje estamos diante de um problema maior. Olhamos para fora e vemos as ilegalidades diante de nós mesmos. Vemos os absurdos acontecendo dia após dia. A diferença é que notamos isso - nós sabemos disso - escutamos a Fátima Bernardes e o William Bonner falar sobre o assunto no jornal nacional, o país inteiro assiste o programa. É o mensalão, o Renan Calheiros, a CPI disso, a CPI daquilo, o leite com água oxigenada, a eterna Contribuição Prorrogável para o Mensalão Federal (CPMF)... Tudo isso diante dos nossos olhos. Mas agora temos o poder não temos? O país é governado por nós, eleitores. Somos nós que fazemos as decisões não? Podemos fazer valer nossa opinião agora que temos liberdade! Vamos as ruas protestar pelo o que é nosso... Vamos?!
Nos foi dada a liberdade de nos expressar, de dizer que o que está acontecendo não está certo, mas por que nossa situação não mudou? Por que não fazemos parte das decisões? Não decidimos nada para o nosso país porque nossa opinião não vale nada. Nosso voto não vale nada, os políticos não precisam ser coerentes com o que prometem pois ninguem presta atenção na atuação deles, ninguém se lembra. Os políticos não mudarão porque eles não precisam mudar. Vão continuar indo e se elegendo com aquele jeitinho brasileiro de ser, sempre tocando com a barriga. E nós, que estamos aqui assistindo tudo isso de braços cruzados sentados escrevendo ou lendo esta coluna, “levando de teimoso e de pirraça”.
É meu amigo, no país que tem muito samba, muito choro e rock’n’roll a coisa tá preta. “E a gente vai se amando que, também, sem um carinho, ninguém segura esse rojão”...
ALEXANDRE FLECK BRANDÃO
brandao.br@gmail.com
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E hoje estamos diante de um problema maior. Olhamos para fora e vemos as ilegalidades diante de nós mesmos. Vemos os absurdos acontecendo dia após dia. A diferença é que notamos isso - nós sabemos disso - escutamos a Fátima Bernardes e o William Bonner falar sobre o assunto no jornal nacional, o país inteiro assiste o programa. É o mensalão, o Renan Calheiros, a CPI disso, a CPI daquilo, o leite com água oxigenada, a eterna Contribuição Prorrogável para o Mensalão Federal (CPMF)... Tudo isso diante dos nossos olhos. Mas agora temos o poder não temos? O país é governado por nós, eleitores. Somos nós que fazemos as decisões não? Podemos fazer valer nossa opinião agora que temos liberdade! Vamos as ruas protestar pelo o que é nosso... Vamos?!
Nos foi dada a liberdade de nos expressar, de dizer que o que está acontecendo não está certo, mas por que nossa situação não mudou? Por que não fazemos parte das decisões? Não decidimos nada para o nosso país porque nossa opinião não vale nada. Nosso voto não vale nada, os políticos não precisam ser coerentes com o que prometem pois ninguem presta atenção na atuação deles, ninguém se lembra. Os políticos não mudarão porque eles não precisam mudar. Vão continuar indo e se elegendo com aquele jeitinho brasileiro de ser, sempre tocando com a barriga. E nós, que estamos aqui assistindo tudo isso de braços cruzados sentados escrevendo ou lendo esta coluna, “levando de teimoso e de pirraça”.
É meu amigo, no país que tem muito samba, muito choro e rock’n’roll a coisa tá preta. “E a gente vai se amando que, também, sem um carinho, ninguém segura esse rojão”...
ALEXANDRE FLECK BRANDÃO
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